terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Final de mais um ano...


O ano está se despedindo e essa despedida sempre me deixa nostalgica , me dá uma saudade não sei de que nem de onde ; só sei que aperta meu peito . Todo final de ano é assim não sei com vocês mas eu me derreto em lágrimas , nessa época, com muita facilidade . Gostaria , na verdade , de poder ficar sózinha , quieta com meus pensamentos ; mas tenho familia e sei que não entenderiam .
O ano esta indo embora como este barco da foto ... hora de repensar certas atitudes , tirar lições para o ano que vai se iniciar e continuar remando quando não houver vento .

Esqueça...

Esqueça os dias de nuvens escuras...
Mas lembre-se das horas passadas ao sol,

Esqueça as vezes em que foi derrotado...
Mas lembre-se das suas conquistas e vitórias.

Esqueça os erros que já não podem ser corrigidos...
Mas lembre-se das lições que voce aprendeu.

Esqueça os dias solitários que voce atravessou...
Mas lembre-se dos sorrisos amáveis que voce encontrou...

Esqueça os planos que não deram certo...
Mas lembre-se de SEMPRE TER UM SONHO !

Desconheço o autor

Claudia Obenaus


Esse campo de lavandas eu dedico à Claudia , uma querida que passou para o lado das estrelas deixando muitas palavras bonitas , um livro delicioso de se ler e uma suavidade que só as pessoas generosas possuem.




domingo, 20 de dezembro de 2015

Um caminho com o coração



 Porque o tempo passa pra todos nós e a única certeza que temos é que agora estamos aqui e daqui a dez minutos ?


"Um Caminho com o Coração", de Jack Kornfield.

"À medida que deixamos que o mundo nos toque profundamente,
reconhecemos que, assim como existe a dor da nossa vida,
tambem existe a dor na vida de todos os outros.
Esse é o nascer da sábia compreensão.
A sábia compreensão vê que o sofrimento é inevitável,
que tudo o que nasce morre.
A sábia compreensão vê e aceita a vida como um todo.
Com uma sábia compreensão, permitimo-nos acolher todas as coisas,
tanto as trevas quanto a luz,
e chegamos a um sentimento de paz.
Essa não é a paz da negação ou da fuga,
mas a paz que encontramos no coração
que nada rejeitou, que toca todas as coisas com compaixão."
"Amar plenamente e viver bem
exige de nós o reconhecimento final de que não
temos nem possuimos coisa alguma - nem nossa casa,
nosso carro, nem as pessoas que amamos,
nem sequer o nosso proprio corpo.
A alegria e a sabedoria espirituais não vêm através da posse
mas, sim, através da nossa capacidade de abertura,
de amor mais pleno, de mudança e liberdade na vida.
Essa não é uma lição a ser adiada.
Um grande Mestre assim explicou:
"Seu problema é que você pensa que tem tempo".
Não sabemos quanto tempo temos.
O que seria viver com o conhecimento de que este
talvez seja o nosso último
ano, a nossa última semana, o nosso último dia?
À luz dessa pergunta, podemos escolher um caminho com o coração."

Texto de Martha Medeiros













O amor não acaba, nós é que mudamos

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.
Martha Medeiros

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Quase



“Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que quase perdem por medo, nas ideias que nunca saíram do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos ‘Bom dia’, quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio e economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
‘Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite ao menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.’”


Autor: Luiz Veríssimo

sábado, 5 de dezembro de 2015

Pensando no ano que esta acabando



O ano esta acabando e chega a hora de pesarmos os acontecimentos , o que fizemos e o que deixamos de fazer . Muitos fatos assustadores no mundo que fica até difícil sermos otimistas , por isso tenho lido muita coisa boa ; porque se não podemos mudar o mundo podemos ao menos tentar nos melhorar .
Lendo Louise Hay  e fazendo exercicios diarios. :

" Na infinidade da vida onde estou, tudo é perfeito , pleno e completo.
Vivo em harmonia e equilibrio com todos que conheço.
Agora deixo esse amor vir a tona .
Ele enche meu coração, meu corpo, minha mente, minha consciência , todo o meu ser e
irradia-se de mim em todas as direções, voltando a mim multiplicado.
Quanto mais amor eu dou, mais tenho para dar.
O suprimento é infinito.
Eu me amo . Portanto , cuido carinhosamente do meu corpo.
Eu me amo . Portanto, perdôo e liberto totalmente o passado e todas 
as experiências passadas. 
Eu estou livre.
Tudo está bem no meu mundo ."