domingo, 17 de janeiro de 2016

Siga seu êxtase


Você tem a habilidade de direcionar seus próprios pensamentos

Você tem a habilidade de direcionar seus próprios pensamentos; tem a opção de
observar as coisas como elas são ou de imaginá-las como quer que elas sejam – e
independente da opção que escolha, esteja você imaginando ou observando, o poder é o
mesmo.
Você tem a opção de lembrar-se de algo como se estivesse acontecendo agora ou
imaginar esse algo como você preferia que estivesse acontecendo. Você tem a opção
de lembrar de algo que lhe dá prazer ou de algo que não lhe dá prazer. Você tem a
opção de antecipar algo que você quer ou algo que não quer. Em cada caso, seus
pensamentos produzem uma vibração íntima que iguala seu ponto de atração e, assim,
circunstâncias e eventos se alinham harmonizando-se com as vibrações que você emite.
Você tem a habilidade de colocar sua atenção em qualquer coisa que decida, assim é
possível distrair-se de algo não desejado e colocar a atenção em algo desejado. Mas
quando uma vibração íntima é uma que você tem praticado, a tendência é continuar
emitir a vibração da forma que você tem praticado – não importa quanto você deseje
que seja diferente.
Não é difícil mudar o padrão de sua vibração, principalmente quando você entende que
pode mudar pouco a pouco. Assim que você entende como as vibrações funcionam,
como afetam sua experiência e, mais importante, o que suas emoções dizem sobre suas
vibrações, então você pode fazer grande progresso no intuito de alcançar qualquer
coisa que você deseja.




do livro Peça e lhe será concedido
de Esther e Jerry Hicks

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Eu tive que aceitar


Eu tive que aceitar que meu corpo não é imortal, que ele envelhecerá e um dia se acabará.
Eu tive que aceitar que eu vim ao mundo para fazer algo por ele, para tentar dar-lhe o melhor de mim, deixar rastros positivos de minha passagem e , em dado momento, partir.
Eu tive que aceitar que meus pais não durariam para sempre, que meus filhos pouco a pouco escolheriam seus caminhos e prosseguiriam sua caminhada sem mim.
Eu tive que aceitar que eles não eram meus como supunha e que a liberdade de ir e vir é um direito deles também.
Eu tive que aceitar que todos os meus bens foram me confiados por empréstimo, que não me pertenciam e que eram tão fugazes quanto fugaz era a minha própria existência  na Terra.
Eu tive que aceitar que os bens ficarão para uso de outras pessoas quando eu já não estiver por aqui.
Eu tive que aceitar que varrer minha calçada todos os dias não me dava nenhuma garantia de que ela era propriedade minha e que varrê-la com tanta constância era apenas um fútil alimento de que eu dava à minha ilusão de posse.
Eu tive que aceitar que o que eu chamava de " minha casa " era só um teto temporário, que esse teto, dia a mais, dia a menos, seria o abrigo terreno de outra família .
Eu tive que aceitar que o meu apego às coisas só apressaria ainda mais a minha despedida e a minha partida.
Eu tive que aceitar que meus animais de estimação, a árvore que plantei , minhas flores e minhas aves eram mortais; eles não me pertenciam!
Foi difícil, mas eu tive que aceitar.
Eu tive que aceitar as minhas fragilidades, os meus limites, a minha condição de ser mortal, de ser atingível, de ser perecível.
Eu tive que aceitar para não perecer !
Eu tive que aceitar que a vida sempre continuaria com ou sem mim ,e que o mundo em pouco tempo me esqueceria.
Eu me rendi e aceitei que eu tinha que aceitar.
Aceitei para deixar de sofrer, para lançar fora o meu orgulho, a minha prepotência e para voltar à simplicidade da natureza, que trata a todos da mesma maneira, sem favoritismo.
Humildemente eu confesso a ti que foi preciso fazer cessar uma guerra dentro de mim.
Eu tive que me desarmar e abrir meus braços para receber e aceitar a minha tão sonhada paz!

Silvia Schimidt

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Faxina

Inicio de ano é sempre bom fazer uma faxina com calma , abrindo cada gaveta , tirando tudo do lugar e observar sem medo item por item . Muitas vezes é preciso se armar de coragem para jogar algumas coisas fora ; mas no final sempre vale a pena .

Estava precisando fazer uma faxina em mim...
Jogar fora alguns pensamentos indesejados,
Tirar o pó de uns sonhos,
lavar alguns desejos que estavam enferrujando...
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora ilusões, papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei...
Joguei fora a raiva e o rancor nas flores murchas
Guardadas num livro que não li.
Peguei meus sorrisos futuros e alegrias pretendidas e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas.
Fiquei sem paciência! Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:
paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de uma amiga sem gratidão, lembranças de um dia triste...
Mas lá havia outras coisas... belas!!!
Uma lua cor de prata... os abraços...
aquela gargalhada no cinema, o primeiro beijo...
o pôr do sol... uma noite de amor .
Encantada e me distraindo, fiquei olhando aquelas lembranças.
Sentei no chão,
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou.
Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima -
pois quase não as uso - e também joguei fora!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que
fazer, se as esqueço ou se vão pro lixo.
Revirei aquela gaveta onde se guarda tudo de importante: amor, alegria, sorrisos, fé…..
Como foi bom!!!
Recolhi com carinho o amor encontrado,
dobrei direitinho os desejos,
perfumei na esperança,
passei um paninho nas minhas metas
e deixei-as à mostra.
Coloquei nas gavetas de baixo lembranças da infância;
em cima, as de minha juventude, e...
pendurado bem à minha frente,
coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar...

Martha Medeiros